quinta-feira, 4 de maio de 2017

PESE (E PENSE) BEM SUAS PALAVRAS


Certa vez, ouvi duas mensagens. Numa delas, ouvi que o Espírito Santo é uma "criatura"; em outra, o pregador disse em uma rádio que devemos tomar cuidado com os rudimentos do mundo, já que eles são influências "rudes", grosseiras...

Ora, acredito que boa parte de nós saiba que criatura, apesar de significar pessoa, indivíduo, não cabe para ser utilizada para o Espírito Santo, tendo em vista que se refere a "todo ser criado, alguém que deve muito de sua formação intelectual e ideológica a outra". Gente, o Espírito Santo é ETERNO, não tendo nem princípio nem fim de dias!

Já rudimentos são as primeiras noções de uma arte ou ciência, algo que está no início. A palavra "rudimentos" (mais usada no plural) NÃO é derivada de rudez (ou rudeza), que é sinônimo de aspereza e grosseria.

Nós, pregadores, precisamos entender que, além de sermos ministros da Palavra de Deus, somos formadores de opinião e de conceitos. As pessoas que nos ouvem assimilam nossos sermões e terminam colocando em prática e retransmitindo o que receberam de nós.

Pregadores, cuidado com o que falam!

Fica a dica.

Pensem nisso e tenham
uma quinta-feira abençoada.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

INSTRUÇÃO E ACONSELHAMENTO? Qual a diferença?



A instrução nos capacita a olhar para a vida sob a perspectiva de Deus. Aconselhamento é sermos ajudados a nos vermos sob a perspectiva de Deus.


Vivamos sempre com a consciência e o propósito da necessidade de instruirmos e sermos instruídos, de aconselharmos e sermos aconselhados. Leia Colossenses 3.15-17.

Pense nisso! Tenha um dia abençoado!


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

AVERSÃO À IGREJA?


FATO 1: Há alguns anos, por conta do trabalho, fui a uma cidade do nordeste brasileiro, onde morei durante um tempo. Feliz por retornar àquele lugar, fui à igreja onde me congreguei, servi, liderei, pastoreei e comunguei com minha família cristã por um período considerável. Revi irmãos e abracei amigos de longa data, o que alegrou imensamente o meu coração. Porém, qual não foi minha surpresa quando o pastor presidente daquela igreja me chamou após o culto para conversar. Depois de “dar uma volta” na conversa, certamente para ganhar tempo, disse-me que, infelizmente, não poderia permitir que eu estivesse pregando nas igrejas daquele campo devido a motivos de, digamos, “incompatibilidade ministerial”. Isso, apesar de estar ligado à mesma denominação, mas em uma cidade de outro estado.

FATO 2: Recentemente, passei por uma cidade do Centro-Oeste. Lá, visitei a igreja onde servi durante anos. Como de costume, inundei meu coração de satisfação ao rever irmãos e amigos da caminhada eclesiástica e ministerial. Inclusive, fui convidado para ministrar a Palavra de Deus em duas igrejas, o que prontamente aceitei, marcando aquelas felizes datas em minha agenda pastoral. Novamente fui surpreendido ao chegar aos meus ouvidos que a liderança daquele ministério não “gostaria” que eu pregasse em suas igrejas, desta feita, sem motivo aparente.

Apesar do tempo que separa as duas situações (aproximadamente nove anos), o que salta aos olhos é a postura idêntica das duas lideranças em, praticamente, de forma velada, inibir o exercício daquela que é a função precípua da Igreja: ser um ambiente de cura, uma comunidade terapêutica, onde pessoas feridas, desiludidas, com a alma e as emoções em pedaços podem obter bálsamo para as suas feridas e frustrações.

Por isso perguntei há alguns dias atrás: o que as palavras comunhão, tristeza, frustração, promessas, verdade, igreja e religiosidade têm em comum?

Infelizmente, essas palavras estão bastante em evidência quando se trata da realidade das igrejas na atualidade.

Entendo agora porque tantas pessoas têm aversão às igrejas, pois as procuram como lugar de refúgio, de alento para suas vidas, um ambiente propício à comunhão com gente como elas. Porém, são entristecidas por promessas e expectativas frustradas, já que falta a vivência da verdade do evangelho de Cristo Jesus na prática, saindo dos discursos para o cotidiano.

Isso evidencia a religiosidade que impera atualmente nas cercanias evangélicas, estimulando o lançamento de vários livros para abordar o assunto: Feridos em nome de Deus (Marília de Camargo César), O Cristão Ateu (Craig Groeschel), Os Sem-Igreja (Nelson Bomilcar), só para citar alguns, os quais versam sobre uma prática que se alastrou quase que generalizadamente por várias denominações protestantes, históricas, pentecostais e neopentecostais em suas megaigrejas que se transformaram em verdadeiros impérios, trazendo poder e influência à liderança.

O poder não deveria ser um problema, mas sim a forma como se lida com ele. E esse poder tem “subido à cabeça” de diversos líderes que regem suas igrejas, conforme a linguagem de Nelson Bomilcar (Os Sem-Igreja), “de forma policialesca”, de modo ditatorial, reprimindo e tiranizando os membros de sua família espiritual, usando como justificativa a já desgastada e quase mal falada “cobertura espiritual”. Uso uma expressão de minha autoria, cunhada pela observação e experiência de alguns anos: “terrorismo eclesiástico”. Ouvi hoje algo a respeito do poder nas igrejas: “o poder não gera a corrupção, ele a revela”. Por meio do poder, descobre-se o caráter da liderança. E mais: com o poder destaca-se ainda mais o desejo de que a igreja se transforme numa instituição em detrimento do organismo que deve ser como Corpo de Cristo.

E é aí que há esperança. No Corpo de Cristo! Um Corpo vivo que, apesar do tempo, das perseguições e do sofrimento, foi instalado na terra como meio de dissipação das trevas, cujos agentes de transformação do mundo, por meio da ação graciosa e poderosa do Espírito Santo, somos nós, membros desse Corpo: a Igreja.

Mas esse será assunto para a minha próxima abordagem: A IGREJA COMO ESPERANÇA NA PÓS-MODERNIDADE.

Pense nisso. Deus te abençoe!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

CONSTRUINDO COM QUALIDADE


“Subi ao monte, e trazei madeira; e edificai a casa; e dela me alegrarei, e serei glorificado, diz o Senhor.” Ag 1.8

Nossa vida, como um todo, é feita de várias construções, sejam elas físicas e visíveis, ou emocionais, intelectuais, espirituais e, portanto, invisíveis a olho nu. De uma forma ou de outra, precisamos entender como funciona e se processa uma boa construção. O profeta Ageu nos dá uma boa pista para realizarmos construções bem sucedidas e com qualidade.

I) DEVEMOS SUBIR O MONTE

Há um ditado antigo e de senso comum em que se diz que “pra descer, todo santo ajuda; pra subir é que a coisa muda”. Nota-se que subir é, logicamente, um caminho de ascensão, que vai muitas vezes contra a nossa vontade, porque entra em conflito com nosso desejo natural de acomodação, de tranquilidade.

Porém, não existe construção sem ascensão, sem subida. Subir o monte significa desenvolvimento, crescimento, sobrepujar medos e obstáculos, enfrentar desafios.

Subir o monte requer desejo, disposição, esforço e tempo para que se construa algo.

Quando decidimos subir o monte, decidimos desbravar um território estranho, desconhecido; quando decidimos subir o monte, decidimos construir algo sólido; quando decidimos subir o monte, decidimos escrever uma história.

II) DEVEMOS TRAZER MADEIRA

Ao lermos a palavra madeira no texto de Ag 1.8, a primeira impressão que temos é a de o profeta Ageu estava falando da parte lenhosa do tronco e dos galhos das árvores. Entretanto, na Bíblia Sagrada, madeira simboliza a natureza humana. O que se aprende aqui é que uma construção não é feita somente com ferro, cimento, brita e diversos outros materiais: uma construção é feita de pessoas, de gente. Gente como eu e você.

Um exemplo a ser citado é o da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: na construção de seus 366 km de extensão, no período compreendido entre os anos de 1907 e 1912, foram utilizados 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades. Trabalhadores que doaram suas próprias vidas para que um projeto fosse concretizado.

René Descartes disse certa vez que “o todo é a soma das partes”; a teoria gestáltica, ou psicologia da forma, afirma que “o todo é maior que a soma das partes”; Protágoras, antigo filósofo grego, disse que “o homem é a medida de todas as coisas”. Prefiro ficar com a escrita do apóstolo Pedro: “vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual...” (1Pe 2.5). Com isso pode-se afirmar que não há construção desvinculada dos indivíduos que nela trabalham. O que é construído depende do caráter e dos escrúpulos daqueles que constroem.

III) DEVEMOS EDIFICAR A CASA

Edificar é muito mais que construir um prédio, que fundar um edifício. Edificar é induzir ao bem e à virtude. Não importa se é uma casa, um arranha-céu ou uma vida: a edificação deve ser feita da melhor forma e com o melhor propósito, mesmo que a aparência não traduza essa verdade.

Conseguimos extrair algumas lições extremamente importantes sobre a edificação de nossos projetos, de nossos sonhos.

O bambu chinês tem uma particularidade interessante: ao ser plantado no solo, não se vê absolutamente nada durante quatro anos! Nem um broto! Em todo esse tempo seu crescimento se dá de modo subterrâneo e imperceptível, quando suas raízes se expandem em várias direções, permitindo o estabelecimento da base firme que o sustentará futuramente. Mas no quinto ano ele tem a capacidade de rasgar a superfície da terra e crescer até 24 metros! Não são assim muitos de nossos planos e sonhos? Por um bom tempo, parece não acontecer nada...de repente, aquilo que projetamos acontece!

Aprendemos ainda mais com o bambu chinês:

1 – Ele se encurva nas tempestades (sabe se comportar diante das dificuldades);
2 – Ele tem raízes profundas (estabilidade);
3 – Ele vive em “comunidade” (não se vê um só bambu, mas vários; evita o isolamento);
4 – Ele não tem galhos (dispensa o que lhe impede de crescer plenamente);
5 – Ele é cheio de nós (não tem “eu”, não tem arrogância);
6 – Ele é oco (prontidão em ser cheio, em absorver, em “aprender”); e
7 – Ele cresce para o alto (excelência).

Ao concluir esta meditação, posso dizer, com toda convicção que o zelo e a dedicação com que edificamos (Ec 9.10) o que está ao nosso alcance, além de vermos o fruto de nossos sonhos sendo estabelecido diante de nossos olhos, teremos a alegria de satisfazer o bondoso coração de Deus, glorificando o Seu santo nome acima de todos os nomes.

Construa com qualidade!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A voz de Deus

"A voz de Deus é amigável. Ninguém precisa ter medo de ouvi-la, a não ser que já tenha decidido a resistir a ela". (A. W. Tozer)

Somos bombardeados diariamente por incontáveis vozes: TV, rádio, internet, pessoas ao nosso redor etc. Como elas nos influenciam? Melhor: que tipo de influência têm nos feito?
Minha amada esposa, Andréa, costuma dizer que há pessoas que se deixam "engravidar pelos ouvidos". Em outras palavras: as sementes que são plantadas em nossas vidas pelos nossos ouvidos, germinam de acordo com a sensibilidade do solo de nossas mentes e corações.
Mas, e com respeito à voz de Deus, como tem sido a nossa sensibilidade? Será que temos nos comportado como os hebreus? Lembremo-nos do que está escrito em Hb 3.7,8: "Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto".
A. W. Tozer afirma que a voz de Deus é amigável. Alguém tem dúvida disso? Isso significa que, apesar de tudo, Sua voz, mesmo quando nos chama a atenção, é música para nossos ouvidos, porque Ele quer o melhor para nossas vidas.
Deus quer falar aos seus ouvidos. E falando aos seus ouvidos, Ele fala à sua mente; falando à sua mente, fala ao seu coração. Portanto, a voz de Deus é amigável, também, ao seu coração.
Pense nisso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Venha para o meio

"Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse ao homem da mão atrofiada: 'Levante-se e venha para o meio'. Ele se levantou e foi." Lc 6.8
Rodeado de fariseus e mestres da lei, Jesus estava em uma sinagoga onde se encontrava um homem que tinha uma das mãos atrofiada (mirrada). Aqueles homens (fariseus e mestres da lei) certamente não tinham nenhuma intenção em serem agentes do milagre de Deus na vida daquele enfermo. Talvez nem mesmo quisessem vê-lo curado.
Cristo sabendo dessa (in)disposição deles chama o homem "para o meio". E realiza o milagre.
Vir para o meio, querido, significa sair da periferia da fé, onde as coisas não acontecem; é sair da indisposição, da zona de conforto; é sair de um estado de somente observação.
Vir para o meio é, primeiramente, obedecer à voz do Mestre; é mostrar disposição; é colocar a fé em ação; é sentir Deus em ação; é receber o milagre!
Quero convidá-lo a VIR PARA O MEIO. E o milagre acontecerá.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

INÍCIO DE UM NOVO ANO

Inicio meu blog dando boas vindas ao ano de 2009 e a todos os visitantes.

O meu desejo e oração é que neste ano alcancemos todos os sonhos, projetos e planos que estejam submissos à vontade de Deus, sabendo que Ele SEMPRE tem o melhor para nós, estando no controle de absolutamente TUDO!

Este blog tem o objetivo de discutirmos assuntos atuais à luz da Bíblia Sagrada, a poderosa Palavra de Deus, mostrando o posicionamento e atitude que nós cristãos devemos ter num mundo tão conturbado, assolado e bombardeado por informações que não são solicitadas, pelo contrário, nos são impostas, distorcendo os bons costumes e formando (ou seria melhor "formatando"?) erroneamente a opinião de pessoas incautas e indoutas, transformanda-as em verdadeiras marionetes nas mãos de manipuladores psíquicos (os chamo de "terroristas da mente") que se julgam autoridades espirituais inerrantes.

Espero contar com a ajuda dos irmãos que, assim como eu, prezam por uma consciência limpa diante de Deus e do rebanho que o Senhor tem colocado sob nossa responsabilidade, sabendo que fomos chamados para dar conta de suas almas perante o Altíssimo.

Que Deus em Cristo nos abençoe a todos!

Feliz e abençoado 2009!